Olá, gentemmm!
Buenos dias!!
Li essa matéria sobre a saga da mulher-moderna-que-faz-de-tudo e muitas vezes se vê só e vendo a vida passar. Achei bem interessante e recomendo. A leitura é extensa, mas vale a pena!! Qualquer afinidade com o conteúdo não é mera coincidência e sim realidade.
A conclusão que tive é que nós mulheres realmente somos demais. hihihi Estudamos, trabalhamos fora, damos atenção para nossos familiares, fazemos social, cuidamos da casa, somos mães, passeamos com cachorro, fazemos compras, pagamos conta, cozinhamos no capricho p. nosso parceiro, arranjamos tempo para malhar, tomar café com a amiga, ir ao cinema, pegamos trânsito e no funal de tudo ainda fazemos aquela 'cara - de paisagem' para agradar o maridão. Ufaaaa!
Só sei de uma coisa: " A mulher sábia edifica a casa e a tola consegue destruir seu lar (família, casamento, vida, amizades, relacionamentos, sonhos) com as suas próprias mãos" - Provérbios 14: 1
Gooday!!
Muah! <3
Ass: Sra. Mulher Marravilha (hihihi) =)
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Fonte: Bolsa de Mulher
Suce$$o X Solidão
Saiba o que mulheres bem-sucedidas pensam sobre o dilema e o que dizem os especialistas
É cada vez mais comum encontrar mulheres ocupando cargos que antes eram direcionados aos homens. A igualdade entre os
sexos nunca esteve tão próxima da realidade, mas, como todo bônus tem seu ônus, alcançar o que a ala feminina almejou ao longo de gerações vem acompanhado do aumento das responsabilidades. O sucesso na
carreira profissional é sinônimo de compromissos inadiáveis e rotina atribulada, o que, segundo especialistas, pode levar à temida
solidão. Por isso, o
Bolsa de Mulher conversou com profissionais de diferentes ramos para descobrir como lidar com os novos tempos.
A atriz
Thaila Ayala conta que dialogar sua carreira com a vida pessoal é muito difícil, já que, quando não está ocupada, está muito cansada. "Meu
ritmo de vida é
frenético, não tenho tempo para nada! Tenho uma melhor amiga que mora em
São Paulo e eu não a vejo há meses. Acaba sendo uma solidão muito grande. Toda hora tenho que gravar alguma coisa, tirar
fotos, são muitos compromissos e acabo me tornando uma pessoa
solitária. Eu não sei o que é sexta-feira há muito tempo. Até quando não trabalho na sexta, me sinto
cansada para fazer qualquer coisa, é o acumuladão do resto da semana. Às vezes até arrisco sair com meus
amigos, mas é muito chato porque fico bocejando o tempo todo, com vontade de voltar para
casa", lamenta.
Ainda assim, a atriz, que vive a modelo
Amanda Moura na novela das 19h, "Ti-Ti-Ti", conta que aproveita o pouco
tempo livre que tem para recuperar o tempo perdido. "Acho que você não precisa estar presente fisicamente. Eu tento manter contato por
telefone e
internet. São formas que uso para falar até com a minha
família, que é do interior de
São Paulo. Aliás, faz muito tempo que não os vejo. Vou até lá sempre no ‘bate e volta'. Quando finalmente consigo
viajar para lá, ligo para minha melhor
amiga, peço que me encontre rapidinho no estúdio ou então saímos para
almoçar. Acho que o
segredo é esse: saber administrar os pequenos intervalos que você tem da melhor maneira possível. É claro que só com
esforço e
dedicação é possível se fazer
presente mesmo com uma
rotina tão
intensa, mas acho que também esses momentos são motivadores e te dão força para continuar", conta.
Se um dia a mulher lutou pela
igualdade entre os sexos, hoje, segundo a
psicanalista Rosane Caiado, ela luta para alcançar o
equilíbrio entre o
trabalho e a
vida pessoal. "É cada vez mais comum encontrar mulheres que priorizam as carreiras. No entanto, acredito que isso é muito mais um discurso do que uma prática. A vida profissional hoje está em destaque, mas não acho que, para as mulheres, ela esteja acima das
relações afetivas. É claro que existe uma parcela que prioriza a carreira, mas é a minoria. A maioria tenta dialogar as necessidades. A mulher tem muitas responsabilidades e a sensação de não estar sendo suficiente em lugar nenhum é comum", explica a diretora da
Contexto Consultoria e Clínica.
A mulher
moderna, ainda segundo a especialista,
adia experiências como a
maternidade para focar na carreira profissional, ainda que este não seja um
desejo pessoal. "A questão de sucesso na carreira é muito mais uma imposição feita pela sociedade de que a mulher deve ser profissionalmente bem colocada. Já tive uma paciente que desejava ser
dona de casa, cuidar dos
filhos, mas tinha vergonha de assumir essa vontade. Além da imposição, há também o lado de que a mulher passou a experimentar o
prazer do poder, do
sucesso, de ganhar seu próprio
dinheiro, de ter sua independência. A exigência da experiência profissional aumenta em detrimento de outras, como a maternidade, o cuidar da casa, entre outros", observa.
Este foi o caso da gerente de marketing área de
Gestão Financeira de Interconexão da TIM, que confessa ter feito muitas renúncias para conquistar seu atual cargo. "Principalmente de relacionamentos. Até me firmar profissionalmente foram vários fins de semana trabalhando, sem previsão de horário de saída nos dias de semana. Meus
namorados, que não tinham o mesmo
ritmo e
ambição, não entendiam. Me arrependo de não ter conseguido conciliar a construção de uma
família com carreira. Queria muito ter
filhos e hoje, aos 34 anos, é o que mais pesa. Não significa que ainda não vai acontecer, mas o
relógio biológico grita", lamenta.
São muitos os momentos em que se sente
sozinha, admite Michele.:"Hoje os homens se assustam com
mulheres bem-sucedidas. Portanto, ter
relacionamentos sérios é muito mais difícil. Já as
amigas estão todas
casadas, com filhos. Assim, os programas atuais são
festas de um ano dos filhos das amigas e
encontros familiares". Apesar disso, a
executiva diz que seu
emprego traz algumas compensações. "Quem mais sofre sou eu por conta de alguns
sonhos não realizados, porém eu posso ajudar financeiramente meus pais, realizar sonhos que a vida não permitiu que eles por si só realizassem. Por esse lado o sofrimento é substituído por uma
alegria sem preço", comemora.
Já a atriz
Franciely Freduzeski não acredita que a solidão esteja necessariamente vinculada a uma carreira de sucesso. "Acho que ela pode surgir em qualquer estágio da vida. Todo mundo tem momentos em que se sente sozinho,
rejeitado. A gente nunca é
feliz o tempo todo. Tem sempre alguma coisa faltando. Quando você tem um trabalho de muito sucesso, por exemplo, às vezes pode surgir algum problema na família ou um problema de
saúde que vai te impedir de se sentir completamente realizado.
Problemas vêm e vão", reforça.
Apesar de já ter priorizado a carreira em algumas fases da vida, continua Franciely, ela consegue encontrar um
equilíbrio saudável. "Eu já deixei várias vezes de dar atenção aos meus amigos ou ao meu filho por causa do meu trabalho. Os
horários são sempre muito malucos e você não consegue estar disponível o tempo inteiro, mas é como eu disse: são apenas momentos, depois isso passa. Então acho que eu consigo equilibrar bem a minha vida pessoal com a profissional. Sempre me dediquei ao máximo ao trabalho, mas procuro ter tempo para os filhos, para namorar, para
relaxar, viajar, conhecer lugares novos", enumera.
Segundo Rosane Caiado, mulheres que priorizam o trabalho podem apresentar insatisfação,
culpa em relação aos filhos e a sensação de que nunca está dando o melhor de si. Ainda assim, uma carreira proporciona o
aumento da autoestima, a sensação de maior
capacidade e
valor. Para isso, equilíbrio é fundamental, reforça a psicanalista, mas é preciso aceitar que a supermulher não existe. "Temos que tentar administrar os dois lados e saber que sempre haverá perdas lá e cá. O importante é saber lidar com essas
perdas, entender que não dá para ser tudo ao mesmo tempo. Além disso, a solidão é uma questão muito mais profunda. Pode estar ligada à
dificuldade de se relacionar com os outros, de se aceitar, de se conhecer melhor. Você estar sozinho é uma opção e existem muitas pessoas que são felizes dessa forma. Não é isso necessariamente que vai trazer o
sentimento de solidão", finaliza.